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Webinar discutiu as habilidades para a conquista de emprego na pandemia

O Conselho Regional de Administração de Minas Gerais, nesta quarta-feira, 06/05, promoveu o Webinar – Habilidades vitais para conquistar emprego mesmo nesta pandemia. O evento aconteceu no canal do Conselho no YouTube (acesse clicando aqui) e foi mediado pelo Adm. Alexandre Péret, Coordenador do Grupo de Gestão de Pessoas – GTGP do CRA-MG.

Além do Coordenador, duas convidadas completaram o webinar: a Adm. Monique Rodrigues, membro do Grupo Temático de Gestão de Pessoas – GTGP do CRA-MG, e Júnia Gomes, Master Coach, Mentoring, Holomentoring, Practitioner em PNL e Analista DISC.

O que é empregabilidade?

O evento teve início com a abordagem do termo Empregabilidade, que é a capacidade e a possibilidade de conseguir um emprego, mas para a Adm. Monique Rodrigues, o conceito vai além e significa também, se manter no emprego. “Empregabilidade é manter a sua fonte de renda, é continuar tendo as habilidades que fazem os olhos dos empregadores brilharem”, ressaltou, destacando a importância de agir, mesmo nos momentos de incerteza. 

O mercado em tempos de COVID-19

Antes mesmo da COVID-19, já vivíamos um momento de incerteza quanto ao mercado empregador, pois ele é muito volátil e bruto. Na era digital, onde tudo é muito rápido, com muitas informações e novas plataformas surgindo a cada dia, o profissional precisa se adaptar e buscar entender esses novos recursos para usá-los ao seu favor. Para Monique, o grande destaque está na intensificação dos usos digitais.  Administradora ressaltou que essa necessidade vai mudar o modo como o mercado contrata novos profissionais. “Hoje, as empresas estão se organizando, por necessidade, para utilizarem os meios digitais para fazerem processos seletivos, contratar, entrar em contato e, claro, trabalhar de casa”.

A pandemia é motivo de preocupação?

Monique acredita que não. Para ela, apesar de tudo, o dinheiro continua em circulação e em livre mercado, porém com mudança de fluxo, e salientou que empresas estão surgindo neste momento. “Ficar esperando o que vai acontecer mais à frente é insistir em algo que você não tem controle. O melhor é ficar atento, observar a realidade e, a partir daí, utilizar as suas habilidades para conquistar o emprego dentro desse novo mercado”.

Já Júnia Gomes, evidencia a necessidade de se organizar para a procura de emprego. “Para se procurar um emprego, é preciso estar atento a vários pontos, como por exemplo, olhar para si mesmo, saber o que eu gosto de fazer, quais as minhas habilidades e a que tipo de emprego vou me adaptar”.

O segredo dos recrutadores…

Monique Rodrigues explica que, embora ainda existam empresas mais “originais”, que usam os processos presenciais e padronizados, está surgindo um movimento para a utilização de meios digitais. “Nesse movimento, existem os algoritmos, que fazem com que cada informação no currículo ou nas redes sociais do candidato seja levada em consideração pelos recrutadores”.

Para o Adm. Alexandre Péret, o importante é moldar o seu currículo para cada oportunidade, de maneira única e específica. “Provavelmente, dentro dessas oportunidades abertas (vagas de emprego), estão as palavras-chave para que você seja encontrado. O próprio sistema vai comparando e afunilando os currículos recebidos, tudo de maneira digital e por meio de inteligência artificial, que analisa e compara o seu perfil comportamental. Esse é o novo RH”.

Júnia Gomes destaca quatro pontos essenciais para que o candidato seja encontrado e chamado pelos recrutadores, são eles: análise, networking, grupo de vagas e sites. “O primeiro, é a análise, que é feita para identificar os tipos de emprego que são divulgados e de que forma. O networking é a tentativa de aumentar os seus contatos e sempre que estiver em busca de novas oportunidades, procure esses contatos. Os grupos de vagas são formados por pessoas de RH e, geralmente, estão no WhatsApp e no Telegram, visando a divulgação de vagas para candidaturas. E os sites, onde se é preciso estar sempre atento as empresas que publicam vagas em seu próprio site e até em terceiros, como o Vagas e o Infojobs”.

Os erros mais graves cometidos pelos candidatos

Monique destaca que o erro mais comum e se candidatar para várias vagas dentro de uma mesma empresa. Para ela, isso seria o mesmo que assinar uma carta de desespero para a empresa, resultando em um olhar negativo. E o contrário também acontece. “O profissional, ao invés de se subestimar, se superestima e acha que é melhor do que os outros, começando um processo para denegrir a imagem de outros profissionais”. A Administradora acredita que, com esses erros, o processo seletivo perde a essência, pois o recrutador percebe que o candidato só quer a vaga por querer, ao invés de mostrar o que ele pode fazer para contribuir para a empresa.

A especialista em Gestão Comportamental ressaltou outro erro muito comum, o currículo generalista. “O currículo parece mais o mapa múndi”, brincou. “Já acompanhei candidatos com 6 e até 7 páginas de currículo”. Para ela, o currículo tem que ser algo específico, observando a necessidade e suas competências para a empresa almejada.

Então, qual o diferencial?

Foco. Júnia Gomes acredita que isso é o essencial. “Entendemos que estamos em um momento difícil, todos temos de pagar contas, mas quando você foca naquilo que realmente deseja, as chances de recolocação serão maiores. A energia que você coloca nas entrevistas e nos contatos com os recrutadores é percebida, aumentando suas chances”. 

Ela ainda faz um alerta para as pessoas que só visam ao melhor salário: “Essas pessoas podem acabar se frustrando, pois podem se tornar escravas dessa ambição. Se você foca somente no financeiro, jamais será plenamente feliz”.

Os próximos eventos… 

O CRA-MG tem preparado diversos eventos virtuais no contexto da Covid-19. No dia 19/05, é a vez do Webinar – Empresários, é hora de arrumar a casa – Sobrevivendo à COVID-19. Clique aqui e confira!