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Segurança no Trabalho e compliance são discutidos em live

Na noite da última sexta-feira (21/08), o Conselho Regional de Administração de Minas Gerais transmitiu, em seu canal no YouTube (clique aqui e assista), o Webinar: “Compliance e Segurança no Trabalho nos Serviços de Saúde”. O evento contou com a participação de Janaína Ferreira (Professora e coordenadora de Auditoria Interna e Compliance da Rede Mater Dei), Adeli Luiz (Professor e Advogado com mestrado em Administração Pública) e Letícia Corrêa (Me. em Administração, coordenadora e professora do Curso de Gestão Hospitalar das Faculdades Promove).

Para entender melhor…

Atualmente, as empresas e organizações se mostram mais conscientes e preocupadas com as implicações da Saúde e Segurança no Trabalho, com isso, acabam investindo mais em prevenção e cuidados no ambiente ocupacional. Essa prática é uma das principais diretrizes do compliance, que consiste em técnicas e práticas preventivas embasadas na legislação trabalhista, a fim de gerar um ambiente corporativo seguro e ético para os colaboradores.

A Profª. Janaína Ferreira resumiu a ideia de compliance como um conceito de comprometimento, compromisso e cumprimento de normas e legislações, mas acredita que ele é muito mais do que isso. “Ultimamente, eu tenho trocado este conceito mais robusto de compliance por fazer o certo”, explicou. Para a professora, o ato de agir corretamente é o que melhor explica essa metodologia nas empresas, sem medo de mostrar os caminhos certos e com alto nível de educação empresarial e trabalhista.

O Prof. Adeli Luiz acredita que é necessário se fazer um exercício de reflexão, relacionando a Administração, compliance e gestão hospitalar. “A Administração pode ser explicada como uma questão de custo e benefício, entendendo que gastos, feitos de forma planejada, se tornam investimentos”, explanou. O professor deixou claro que o hospital e a área de saúde, no âmbito da Administração, possuem quesitos peculiares, considerando o ramo hospitalar o de maior complexidade, por apresentar fatores como a lavanderia, por exemplo, que lida com materiais contaminados, o restaurante, serviços de diagnósticos, agentes químicos, laboratórios, manutenção preventiva, atividades farmacêuticas, hotelaria e muitos outros.

“Dentro deste contexto, observo que apesar de toda essa complexidade apresentada, o hospital talvez seja uma das poucas organizações que não se faz a precificação de produtos pois, ao estabelecer o preço, ele não considera o custo de matéria prima, gasto de material ou custos fixos. Por isso, devemos nos preocupar com a gestão financeira, fazendo necessária a observação de normas do hospital, para evitar desconformidades”, concluiu.

Por fim, a professora Janaína Ferreira ressalta que o hospital é o exemplo perfeito de várias empresas dentro de uma só, descrevendo a área hospitalar como uma cadeia sistêmica de entrega e recebimento de serviços, que devem estar alinhados para o bom funcionamento da organização.