TERCEIRIZAÇÃO EXECUTIVA – Novo Modelo de Gestão Empresarial e Contratação de Executivos – Adm. Alexandre Péret

Novo Modelo de Gestão Empresarial e Contratação de Executivos

 

Pelo Adm. Alexandre Péret

Junho de 2019

 

Podemos dizer genericamente que Terceirização é um Modelo de Organização que transfere de uma empresa para outra a responsabilidade e execução de algum serviço, com os objetivos de reduzir estruturas, diminuir custos, economizar recursos, concentrar esforços nas atividades essenciais e desburocratizar a administração.

Esse Modelo surgiu nos USA como ferramenta de gestão durante a segunda grande guerra mundial, a partir da necessidade de produção mais eficiente de armamentos pelas indústrias bélicas, ocasião em que os respectivos líderes repassaram a parceiros as atividades meio de suas empresas, obtendo os resultados desejados e a vitória na guerra.

O Japão, potência mundial de outrora, é aniquilado pelos USA, que por ironia do destino seriam o recurso dos nipônicos para se reerguerem. William Edwards Deming e Joseph Moses Juran, estudiosos e pesquisadores nas universidades americanas, precursores dos programas da qualidade total mundialmente, são contratados, porque não dizer “terceirizados”, pelos japoneses para alavancar o país em suas investidas pela qualidade nas empresas.

Assim, com a “terceirização” da inteligência americana, o Japão retorna à liderança, reconhecendo em Demin e Juran a responsabilidade pela sua transformação em potência mundial.

No Brasil a terceirização obtém relevância na década de 90, quando predomina a transferência de serviços operacionais, tais como vigilância, limpeza e locação de mão de obra, que denomino aqui como Terceirização Tradicional, para diferenciar da Terceirização Executiva.

Como a lei que regula essa atividade no Brasil não previu as transferências das atividades fim e deixou brechas para contingências trabalhistas contra o tomador do serviço, o modelo não foi aceito pela maioria do empresariado. A insegurança jurídica predominou no mercado, coibindo os avanços da terceirização.

Mas a partir de 2015 o novo Projeto de lei de Terceirização começa a ser discutido e se inicia uma reviravolta no mercado empresarial brasileiro, até a sua aprovação pelo STF em meados de 2018. Nesse período a Terceirização Executiva começa a despontar como opção mais efetiva e viável de utilização.

As pesquisas apontam para um aquecimento rápido da economia em direção à terceirização como forte Modelo de geração de trabalho por parte dos empregadores, uma vez que a nova lei que regulamenta essa atividade empresarial acoberta de maneira sustentável o tomador de serviço, incluindo as atividades fim das empresas.

Começam a surgir as empresas prestadoras de serviços terceirizados de gestão, ou seja,  a Terceirização Executiva. Não somente a terceirização operacional de mão de obra está no foco dos grandes empresários, mas também, e sobretudo, a terceirização estratégica.

A Terceirização Tradicional continua como uma ótima opção, mas os olhares estratégicos em melhores resultados alcançam a Terceirização Executiva, Modelo que chega para suprir as empresas em suas necessidades de Gestão por meio da transferência de uma ou mais das seguintes atividades:

–  Direção e Gerenciamento de Unidades Organizacionais;

– Disponibilização de Executivos Seniores de Alta Performance;

– Mobilização “just in time” de Equipes Especializadas de nível gerencial.

A Terceirização Executiva caracteriza-se pela Gestão Compartilhada, seja pela contratação de um executivo ou pela gestão de toda uma unidade de negócios, totalmente focada nos resultados traçados pelas empresas em seus planejamentos estratégicos (compromisso com os resultados).

Dentre seus benefícios destacam-se:

– Custo zero com processos de recrutamento e seleção;

– Custo zero com treinamentos e desenvolvimentos;

– Redução de custos com encargos do regime CLT, chegando até mais de 100%;

– Permuta de Executivos e Equipes de Trabalho, durante o exercício da gestão, sem custo adicional;

– Foco de esforços das empresas contratantes em suas atividades essenciais;

– Retaguarda técnica do prestador de serviço à disposição das empresas contratantes;

– Aumento das cobranças pelos resultados desejados e maior comprometimento do terceirizado, considerando os registros em contrato das respectivas metodologias de execução, entregáveis, índices de desempenho e quantitativos negociados.

Os números estatísticos de diversas instituições de estudos e pesquisas apontam para um cenário novo, dentro dos próximos cinco anos, no que diz respeito à forma de trabalho e contratação de executivos de alta performance e equipes de nível gerencial.

Segundo o jornal Valor Econômico, a população de trabalhadores terceirizados, nos próximos sete anos, chegará a 75% do total geral de trabalhadores.

Parece que o caminho para a Terceirização Executiva não tem volta, pelo menos essa é a constatação da revista Exame: “A Terceirização tem se tornado uma das principais preferências dos empresários na busca da excelência nas empresas”.

Vejo com entusiasmo o empresariado brasileiro buscar a alavancagem de seus negócios por meio da Terceirização Executiva e da Terceirização Tradicional, uma vez que esse é um modelo viável para geração de trabalho e talvez uma das poucas alternativas para diminuir significativamente os treze milhões de desempregados no Brasil.

Se você não assistiu, assista pelo link https://lnkd.in/eaRu2yF a palestra TERCEIRIZAÇÃO EXECUTIVA, o novo modelo de Gestão Empresarial e Contratação de Executivos (Gestão Compartilhada; Disponibilização de Executivos e Equipes de Alta Performance; Redução de custos; Suporte Legal; Casos reais).

 

Autor: Adm. Alexandre Péret.

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